O coworking nasceu como um espaço voltado a freelancers e startups. Sua proposta inicial era acolher profissionais independentes com toda a estrutura de um escritório central de uma grande empresa. Com a evolução e a popularização do coworking, muitas empresas passaram a adotar o escritório compartilhado como meio de gerar mais produtividade e inovação em seus times.
O relatório do futuro do trabalho divulgado em maio de 2020 pela Coworking Insights mostra números muito positivos em torno do uso de escritórios compartilhados em diferentes regiões. A pesquisa mostrou que a grande maioria dos trabalhadores espera voltar a usar coworkings no pós-pandemia, enquanto muitos outros estão considerando experimentá-los pela primeira vez.
Pode-se dizer que o coworking se tornou “mainstream” (ou seja, se tornou “moda”) em 2016. Neste ano, empresas como Microsoft e HSBC transferiram parte de sua força de trabalho para os escritórios compartilhados. A gigante de tecnologia, por exemplo, transferiu 30% de seus colaboradores (mais de 3.000 pessoas) para a unidade do WeWork de Nova York.
A partir de então, muitas empresas, no mundo e no Brasil, seguiram os passos dessa grande inovadora de um dos mercados mais dinâmicos dos tempos atuais. Hoje em dia, diversas grandes empresas no Brasil são usuárias permanentes de espaços de coworking.
Mesmo assim, no país, a maior parte dos usuários de coworking não provém de empresas, seja qual for o tamanho. Em um censo divulgado em 2018, apenas 23% dos usuários de coworking no Brasil eram funcionários de empresas. Enquanto isso, 31% eram profissionais independentes e 43% eram os próprios proprietários de suas empresas.
Grandes empresas como Ford, Amazon, Unilever, Carrefour e Uber são fiéis ao modelo de coworking. No Brasil, a Petrobrás está entre as maiores empresas brasileiras que lança mão dos escritórios compartilhados.
Escritórios privados em coworking para grandes empresas
Diferente do que acontece com profissionais autônomos e startups, as grandes empresas tendem a contratar escritórios privados, onde seus times têm privacidade. Para empresas maiores, essa escolha faz sentido pelas informações confidenciais que seu trabalho envolve.
Assim, a preocupação com a segurança da informação vem em primeiro lugar. O escritório privado, apesar de ser mais reservado, ainda permite que seus times aproveitem o clima dinâmico e façam networking em espaços comuns, como espaço de café e lounges.
Essa decisão permite às grandes empresas economizar na abertura de escritórios, o que é uma tendência importante para 2021 e o pós-pandemia. Não apenas o coworking melhora a gestão financeira de empresas focando no essencial (seus produtos, serviços e recursos humanos), como também dá muito mais escalabilidade às suas operações.
Optando por espaços de coworking, uma grande empresa pode montar times e equipes ao redor de todo o Brasil. Usando espaços de coworking em diversas cidades, uma empresa apenas precisa realocar recursos para encontrar o melhor pessoal disponível. Aspectos básicos, como infraestrutura de trabalho, será todo providenciado pelos escritórios compartilhados.
O BR.Offices recebe empresas de qualquer tamanho
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